27 de agosto de 2009

Adivinha o que é!!!!




Quem já brincou de adivinha?
O que é? O que é?
Pois é, o autor César Obeid em seu livro: “Minhas rimas de Cordel, brinca com a cultura popular em versos de cordéis com adivinhas, ditados populares, crendices, supertições....

Segue uma adivinha pra ocês! Esta rima é arretada!!

"Quero ver vocês quebrarem
Da charada o caroço
Se preciso até façam
Escarcéu e alvoroço
Tem a boca na barriga
E a corda no pescoço?

Pelo visto ninguém sabe
Pois não escutei refrão
Tem a boca na barriga
Essa é a situação
E a corda no pescoço
Digo que é o violão."
César Obeid

Aproveitando os textos criativos e poéticos de César, desafiamos os alunos com as adivinhas, foi uma diversão da boa visse!
Descobrimos até alguns talentos com a proposta que fizemos.
Os alunos escreveram uma palavra em um papel e depois tiveram que criar uma adivinha em versos para que os colegas pudessem descobrir qual era a palavra.
Veja algumas produções:

"Vou mandar um cordel
Que é muito legalzinho
Ela te ajuda a cortar papel
Ou cartolina rapidinho.

Eu vou falar a resposta
Então vê se presta atenção
De quem eu to falando
É da tesoura meu irmão."

Joyce e Letícia 606

Ela tem de várias cores
Te ajuda na lição
Apaga os seus erros
E nunca te deixa na mão.
(borracha)

Gabriella, Helóá, Marlon e Igor
608
"Ele bate sem parar
Fica dentro do seu corpo
Quando nos apaixonamos
Ele bate muito forte
Ele só para de bater
Quando chega a nossa morte."
(coração)

Esses danadinhos criativos esqueceram de assinar a produção!

"Corta madeira, mas não é serra elétrica
Esculpe madeira, mas não é escultor
Aponta lápis, mas não é apontador
De quem eu to falando? É do castor."

Igor, Thales, Gabriel, Natã
806
"Me faz suar, me faz tremer
Faz meu coração bater mais forte
Quando vejo você
É uma coisa que sentimos
Sem saber o porquê"
(amor)

Fábia, Débora e Luana
806

Quer conhecer um pouco mais as obras deste autor???

20 de agosto de 2009

A triste partida...


Olá pessoal,
Dando continuidade ao trabalho com literatura de cordel, passamos para os alunos o videoclipe "A Triste Partida" , que é uma animação feita com o poema de Patativa do Assaré e interpretada por Luiz Gonzaga e Gonzaguinha.

Para conferir o vídeo clique:
http://www.youtube.com/watch?v=0s4BbHxpUKY.
Em seguida discutimos sobre o sertão do Nordeste, os fatores que levam as pessoas a se retirarem de sua terra natal para a cidade grande e os prós e contras desta situação.

Como atividade sugerimos que os alunos retirassem de jornais uma reportagem e/ou imagem e criassem uma estrofe de cordel para representar os mesmos.
Escolhemos algumas produções para digitalizar e compartilhar com vocês.

Clique nas imagens para ampliá-las:



Valeu galerinha esperta!!!

13 de agosto de 2009

Folhetos de Cordel!


Olá galerinha,

No começo de julho começamos o trabalho com a Estação Sertões, como já relatamos, adquirimos 30 folhetos de literatura de cordel de Gonçalo Ferreira e nossa proposta foi que neste momento os alunos tivessem contato com este gênero textual para que pudéssemos mais tarde nos aprofundar neste tipo de literatura.

Os alunos puderam escolher o cordel, leram e depois abrimos uma roda de debates sobre este tipo de literatura, observando questões como temas, forma da narrativa, a forma da escrita, a disposição do texto, ritmo, rimas e muito mais.

Alguns alunos acharam uma leitura difícil, por conter termos regionais ou não mais usados atualmente.

Outros gostaram da musicalidade que esta literatura sugere, observaram também que alguns cordéis eram diálogos onde as personagens se confrontavam, ou seja, uma espécie de "desafio”, disseram eles.

Tinham alguns textos que eram clássicos da literatura recontados em forma de cordel, o que deixou a “história mais divertida”. E não podemos esquecer dos temas sociais trazidos também nas rimas de cordel.

Foi um encontro com uma literatura diferente, que a maioria dos alunos ainda não conheciam.

Academia Brasileira de Literatura de Cordel


Olá pessoal,

No dia 19/05/2009, participamos da oficina “Estação Sertões”, oferecida pela Equipe de Leitura da SME, neste dia tivemos o prazer de conhecer um pouco mais sobre a Literatura de Cordel ouvindo o cordelista Gonçalo Ferreira da Silva, presidente da Academia Brasileira de Literatura de Cordel (ABLC).

Este é o Gonçalo:

É isso mesmo! Temos uma Academia de Cordel aqui no Rio de Janeiro, é a nossa cultura viva pertinho de nós. Esta academia foi fundada em 7 de setembro de 1988, e deste sua fundação vem crescendo e hoje já conta com um acervo de mais de 13 mil títulos.
Se você quiser conhecer um pouco mais visite:
www.ablc.com.br.

No dia da oficina adquirimos 30 folhetos de Cordel de autoria de Gonçalo, tamanha era a riqueza e variedade de temas para escolher.
De Lampião e Maria Bonita, passando por ficções como João Grilo e Chicó em o Auto da Compadecida, até as polêmicas atuais como Camelôs, Funk, Religião e Política. Tudo embalado pelo gostoso ritmo e rimas de Cordel.
Nossos alunos irão se divertir nesta deliciosa leitura!

10 de agosto de 2009

Estação Sertões!




Viajando na Leitura e na Escrita
Estação Sertões

Nos meses de julho, agosto e setembro de 2009 estaremos viajando pelo sertão brasileiro e teremos momentos arretados em nossa sala de leitura.
O contato com o universo cultural: sua história, conquistas, formação dos povos que constituem o nosso país, oferece uma estratégia que aponta para a valorização e respeito as diferentes expressões culturais.
Desenvolver valores e atitudes na formação de novos comportamentos e vínculos contribuiu para a superação da discriminação, por uma sociedade mais justa e fraterna.
A história dos sertões do Brasil é marcada muitas vezes, por uma trajetória de sofrimento, fome, pobreza, seca, mas sabemos que a nossa cultura é formada por influência da dança, religião, literatura, música, comida, artesanato, celebrações, oralidade e tradição deste povo.
Nossa proposta visa resgatar e aproveitar a riqueza da cultura popular sertaneja, permitindo que o aluno reconheça as qualidades da própria cultura, valorando-as e enriquecendo a vivência de cidadania.
Adivinhas, provérbios, ditados populares, músicas, literatura de cordel, contos da tradição oral, artesanato e outras manifestações farão parte da vivência dos alunos nesta proposta educacional que objetiva uma viagem pela diversidade Sertaneja, utilizando várias linguagens para expressar com imaginação e criatividade esta cultura.

 

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